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O Tempo Urge (2021)

by Mãos Fúnebres

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1.
A primeira vida Surgiu de manhã Sob um silêncio tímido A paisagem ao ver Labirinto sumir Nas cores desconhecidas E não percebidas Vidas na terra e no ar Me faz continuar Ser verdadeiro Amar o que vejo Em uma manhã Que jamais irá voltar Dor me maltrata Pra não desistir Felicidade constante Tão meiga e vai embora Vai criança Segue teus lábios sorrindo O sol apenas está vindo Não liga pra os espinhos As facas em teu coração Os órgãos que são violados Os fetos jogados no lixo A vida segue morrendo Sem direção Em uma manhã Que jamais irá voltar
2.
Irmãos da escuridão Do sexo covarde Dos dias de caos Manipulados por fraquezas severas Iludidos pela ganância De querer ser mais ou menos Sendo mais um Somos um câncer no jardim de Deus Vivendo e matando A vida surge pronta pra sofrer Sem compreender Enquanto procuramos curar Mas infeccionamos Sangramos Assassinamos Culpamos o que não existe Não percebemos que nossas escolhas Estão juntas dentro de nós O bem e o mal Presos na cúpula do corpo Pra sempre
3.
Ei Desista de mim Sou falha humana Entre almas penadas Tentando viver Ei Desista de mim Desista das horas Elas são lentas Te fazem perder Andando na encruzilhada Nós vamos pra onde? Entre lados confusos Veja vários caminhos Caminhos insanos Pra nós escolhermos Escolha Defina O certo, o errado Entre lados confusos Ei Desista de mim Sou falha humana Igual a vocês
4.
Sou escravo Escravo da tua imagem Representando A imagem da tua matéria Nossa alegria Nossa tristeza Nossa passagem Os animais que comemos As sombras de um movimento correndo Sem sair do lugar Por que sofremos com teu comportamento De me fazer ficar com medo? Sem sorrir Sem falar Sem agir A ressaca de uma vida passageira Sou teu escravo Do teu teatro Somos de carne Somos de osso Imagens Nossos vultos O amor
5.
A criança que há em mim Vê um sol desmanchar Teu vermelho coral Nosso futuro: sucata doente! Em desenhos de terra morta Bonecos gigantes seguram Nossos cabos elétricos Pra saciar nossos lares Momentos sensíveis Agonizantes Beijos de novela Sou criança Sem muito tempo Sou um homem Não vejo infância Eu sou criança Sem muito tempo Sou um homem Não vejo infância Meu giz de carne Desenho oeste Vermelho coral Sou criança Vem comigo Viver sorrindo Não vamos morrer
6.
Choro com a música nos meus braços Danço triste Se expandindo por todo meu redor Pedindo a ela pra sumir comigo Na lua ou vagar no desconhecido Do Universo Entre os desertos de luz Entre o universo Entre os desertos de luz Sobrevivendo nas quatro paredes do mundo Nos lamentamos de corpos bonitos e podres Das rosas cor de carne Sentimentos de raiva Pessoas com problemas sem solução Que não acreditam no dia de amanhã Te abraço Te consumo Vou fugir contigo longe da frieza humana
7.
Escuro sombrio Devastando sentimentos Confusos sorrisos Maltratando meu silêncio Na rua sofrido Puro animal Anda tão lento Preto, tua cor Um brilho ao relento Escuridão! Tenha cuidado com seres mortos Amando teu calor Que vem do teu corpo Um carinho Sem pedir favor As calçadas assassinas O morcego O roedor Completam noites frias Nuvens negras desumanas Neste mundo devastador Andando na escuridão Procurando a luz Na escuridão
8.
Lamentos 03:55
Ao passar naquela ponte Vejo uma rosa cair Soltando toda sua essência Que o amor do ser humano Nunca sentiu Jamais sentiu Ao passar naquela ponte Vejo uma rosa cair Soltando toda sua essência Que o amor do ser humano Nunca sentiu Jamais sentiu Caminho e choro lamentando Caminho e choro lamentando Caminho e choro lamentando Caminho e choro Sentindo a dor
9.
Mais Um Dia 06:33
O pôr do sol agora diz Que a vida sempre me assusta E a morte nunca irá embora Com o pôr do sol de longe vi O final de mais um dia Dia cadáver com chuva fina E a incerteza devoradora Taça com vinho Lápis em mão Escrevo livre Nu, sobre o chão Escuto pessoas Que saem da neblina O calor morto Na ponta da língua No luar, na escuridão Procuro o amor entre a imensidão De farrapos
10.
As trevas foram criadas por vocês Um puro amor iludido por nudez Mundo morto sangrando sem piedade Cemitérios de silêncio profundo Ciganos negros amanhecendo A busca de vários dias lindos Dia pós dia Passo a passo Existência vaga Sem palavras Vivas No teu mundo sombrio Trevas que seguem vocês Mundo morto perdido por sangue (Deus receba teu mundo Não consigo prosseguir Trevas criadas por nós mesmos Não me deixa destruir) Deus receba teu mundo Não consigo prosseguir Trevas criadas por nós mesmos Não consigo prosseguir Oh! Deus receba teu mundo Não consigo prosseguir Oh! Deus receba teu mundo Não me deixa destruir

about

Nós começamos a gravar estas músicas ainda em 2019, com o prenúncio de lançá-las em 2020. Porém, 2020 veio "torando" tudo, além da pandemia alguns dos membros quase atingiram a totalidade do nome da banda inclusive (ufa!). Mas no final, como disse Fabiano: "sobrevivi tuas trevas". Sobrevivemos.

credits

released January 1, 2021

Fabiano Quaresma (vocais e violão)
LowRhahn (guitarras)
Walber Wander (baixo e programações)
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Arte da capa: Walber Wander / Karlla Ferreira
Gravação, mixagem, masterização: Walber Wander

license

all rights reserved

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about

Mãos Fúnebres PB, Brazil

Dos remanescentes do cenário musical underground paraibano, a banda surgiu tendo como veia principal fortes influências da música dos anos 80, com um lirismo melancólico que se misturam as batidas dançantes acompanhadas pela simplicidade pós punk das cordas. Hoje a banda consiste de Fabiano Quaresma (vocais), LowRhahn (guitarras) e Walber Wander (baixo e programações). ... more

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